domingo, 20 de janeiro de 2008

canto fúnebre

Procuro e encontro meu passado
perdido em fotografias guardadas em caixas de papelão.
Papai e mamãe imigraram
para dentro da boca da noite
e de lá velam por mim.
Afogo-me em tristezas e caço nas lembranças
vestígios de mim.
E minhas dores desaparecem para sempre
no mar oceano.

Um comentário:

Cleir do Valle disse...

Foi como se eu estivesse ao seu lado no momento em que você fazia esse poema. Ou será que quem fazia o poema era eu? Você me entende...Beijo, grande amiga.