domingo, 20 de janeiro de 2008

Gênese ( para Paulo Mendes Campos)

No princípio do amor
existe o olhar, a escuridão
depois o acordar prematuro da alvorada.

Duas retinas paralelas
vítreas.
Dois corpos paralelos,
espelhos humanos que refletem com intensidade
imagens que se confundem
até chegar a uma indivisível:
escultura colocada no infinito.

No princípio do amor o infinito se encontra.

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